O (mau) hábito da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos de divulgar sua agenda apenas após as atividades encerradas não passou incólume pela ONG Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade.
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A entidade LGBT de Porto Alegre encaminhou ofício à pasta cobrando transparência de sua titutar, Damares Alves.
A prática, acusa a ONG, "contorna a legislação federal e os acordos internacionais de transparência e dificulta propositalmente o trabalho de acompanhamento das ações do governo pela imprensa e pelos movimentos sociais".
O Somos avisa que também foram pedidas providências quanto ao tema do Ministério Público Federal e das comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, assim que instaladas.
"Não aceitaremos caladas e calados as práticas autoritárias que o governo Bolsonaro tenta impor", afirma a entidade.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a pasta diz que a prática ocorre por "orientação da chefia de segurança da ministra".