Depois de três anos de espera, Floripa novamente teve a Avenida Beira-Mar Continental nas cores arco-íris.
Impedida de ser feita pela pandemia desde 2020, a 15ª edição da Parada do Orgulho LGBTI de Florianópolis foi realizada no domingo 11 e reuniu 70 mil pessoas de acordo com a organização, um recorde.
A concentração foi realizada a partir de 11h na cabeceira da ponte Hercílio Luz. No meio da tarde, a caminhada foi iniciada. O tema deste ano foi o voto consciente de LGBT nas eleições gerais de outubro.
A multidão andou em direção a palco que recebeu diversos artistas locais e nacionais, tais como a drag queen Tchaka, de São Paulo, e Suzy Brasil, do Rio de Janeiro.
A avaliação da comissão organizadora é positiva. O vice-presidente do coletivo, Miguel Gregorio, destacou os pontos altos do evento.
"Foi recorde de público de toda história da parada! E mais: mesmo com tantos participantes, a gente não teve nenhuma briga. Estamos em êxtase", disse ao Guia Gay Floripa.
Miguel afirmou que o apoio da Prefeitura de Florianópolis foi fundamental já que neste ano, devido às eleições, grandes empresas preferiram não patrocinar a marcha, que foi antecedida por semana de eventos culturais e de feira de empreendedores LGBT.
Nas redes sociais, há muitos relatos de alegria por a parada ter voltado a ser realizada, muitas pessoas que nunca tinham ida a uma marcha do orgulho e alguns depoimentos sobre roubo e falta de banheiros.
Houve polêmica acerca da limpeza. Alguns moradores acusaram a organização e a prefeitura de terem deixado lixo acumulado após o evento.
Prefeitura e comissão organizadora rebateram e disseram que o serviço de remoção de resíduos foi realizado durante e logo depois da parada e do show de encerramento no palco.