Foi dado importante passo no Reino Unido para o fim na região das terapias de conversão de orientação sexual e identidade de gênero. Na terça 11, a rainha Elizabeth II firmou compromisso com a pauta.
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O sinal verde para o avanço de um projeto legislativo integrou lista de propostas que a monarca leu na abertura da nova sessão do Parlamento, que ocorreu na Câmara de Londres na terça 11.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também anunciou que banirá a "cura gay" no país.
O governo declarou que medidas serão apresentadas para prevenir "essas práticas abomináveis que podem causar danos mentais e físicos".
O primeiro passo será pesquisa para saber a melhor forma de proteger as pessoas e como eliminar essa ação coercitiva.
Em 2018, a ex-primeira-ministra Theresa May prometeu acabar com as chamadas terapias de conversão, mas o projeto ficou parado.
Para esclarecer que a nova lei não cerceará aconselhamentos, o governo disse: "Asseguraremos que profissionais médicos, líderes religiosos, professores e pais possam continuar a ter conversas abertas e honestas com as pessoas."
O Brasil foi o primeiro país a proibir a "cura gay" no mundo, em 1999. A prática só é oficialmente vetada em outras duas nações, Equador e Malta. A Alemanha aprovou proibição somente a menores de 18 anos.