Polícia da Arábia Saudita prende 35 mulheres trans e mata 2

País do Oriente Médio é um dos piores do mundo para LGBT viverem

Publicado em 04/03/2017
Arábia Saudita prende 35 mulheres trans e mata 2 a pauladas
Ativistas trans mortas a pauladas na Arábia Saudita

A polícia da Arábia Saudita prendeu 35 mulheres transexuais e espancou duas delas até a morte.

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Os policiais invadiram uma reunião de mulheres trans e ativistas de direitos de gênero em uma casa de repouso na capital do país, Riyadh.

Um porta-voz da polícia disse que o local estava sob "vigilância constante". Elas foram acusadas de "cross-dressing" (vestir-se com roupas do sexo oposto), o que é crime no país do Oriente Médio.

Quase todas as vítimas são do Paquistão, incluindo Amno, de 35 anos, e Meeno, de 26, que foram mortas. As duas teriam sido colocadas em sacos e levaram pauladas até morrerem, de acordo com o Pakistan Tribune.

Onze delas foram liberadas após pagarem multa no valor de cerca de R$ 120 mil. Outras 22 ainda estão sob custódia da polícia, segundo a ativista trans Qamar Naseem contou à publicação.

No país, LGBT não têm direitos assegurados. A homossexualidade, por exemplo, é considerada crime punível com chicotadas, prisão e até a morte.


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