A Polícia Militar de São Paulo expulsou o soldado Adriell Rodrigues Alves da Costa da corporação. Ao G1, o agora ex-militar disse ter medo de ser morto.
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Em setembro de 2017, Costa, de 35 anos, gravou um vídeo em que denunciava ter sofrido tortura física e homofobia por ser gay no 39º Batalhão da Polícia Militar de São Vicente, litoral de São Paulo.
"Se algo acontecer com a minha vida, com a minha integridade física, a responsabilidade é do comandante do batalhão, da Polícia Militar e do Estado, que nada fizeram para apurar as minhas denúncias", afirmou à época.
A PM justifica a expulsão por "transgressão disciplinar de natureza grave". De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Costa agrediu uma equipe de saúde e policiais durante uma avaliação clínica marcada pela corporação.
O ex-militar respondeu: "Fiquei dentro da minha casa esperando atendimento médico durante oito dias. Eu ia entrar em deserção. Me convenceram a ir dizendo que eu ia para São Paulo. Era mentira". Ele, que acabou preso por 34 dias, diz ser vítima de um crime "forjado" pelo comando.