Parlamentares LGBT lembram 3 anos do assassinato de Marielle Franco

Período completado no domingo 14. Personalidades pediram para que crime seja esclarecido

Publicado em 14/03/2021
marielle franco lésbica
Marielle foi assassinada quando voltava para casa após evento no centro da capital fluminense

Neste domingo 14 completou-se três anos da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol).

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Marielle foi assassinada quando voltava para casa após evento no centro da capital fluminense na noite de 14 de março de 2018.

Tanto a vereadora quanto o motorista Anderson Gomes morreram no local alvejados por tiros dentro do carro. A assessora de Marielle, que estava sentada ao lado dela no veículo, saiu ilesa.

Bissexual, socióloga e então com 38 anos, Marielle chegou à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro principalmente por suas lutas a favor das mulheres, da população negra e de comunidades carentes.

Em 12 de março de 2019, foram presos o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz e o policial reformado Ronnie Lessa. O primeiro é acusado de dirigir o carro que perseguia o veículo em que estava Marielle, e o segundo, de atirar contra o carro e matar a vereadora e o motorista. 

Até hoje, inúmeras figuras públicas cobram autoridades que se descubra quem mandou assassinar Marielle.

Este, aliás, foi o principal tópico abordado pelas autoridades, assumidamente LGBT, que prestaram homenagem à vereadora neste domingo pelo Twitter.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) escreveu: "Três anos da morte de Marielle e Anderson, sem um desfecho conclusivo. A homenagem que renderemos à sua memória será a eternização de suas ideias, lutando por um mundo melhor, mesmo em meio a tanta desesperança e descrença na Justiça e nas instituições! #3AnosSemRespostas".

 

O deputado distrital Fábio Felix (Psol-DF) lembrou: "Há três anos levamos o nome de Marielle para todos os atos, em luta pela resolução do seu assassinato. Perder uma ativista como ela foi incurável. Para nós, companheiros de partido, mas sobretudo pro Brasil. Por que mandaram matar? #3AnosSemRespostas #JusticaPorMarielleEAnderson".

 

Uma das publicações sobre o tema da deputada federal Vivi Reis (Psol-PA) foi: "Interromperam Marielle fisicamente. Mas não impediram que suas lutas em defesa dos DH, das mulheres, da população LGBTI+ e da periferia fossem interrompidas. Eu sou uma semente de Marielle, assim como outras milhares que foram ELEITAS em 2020. Não seremos silenciadas."

 

"Mais um 14 de março sem repostas! 1.096 dias. Três anos sem repostas. Três anos sem Marielle e Anderson. #JusticaPorMarielleEAnderson #3AnosSemRespostas", escreveu a deputada estadual Erica Malunguinho (Psol-SP);

 

Assim homenageou o deputado federal David Miranda (Psol-RJ): "Três anos sem Marielle e Anderson! Um período nefasto da nossa história. Mas, minha amiga, nestes anos, outras Marielles foram eleitas para ocuparem os parlamentos do Brasil afora. Você virou semente! Quem mandou matar Marielle? E por quê?"

Ex-mulher de Marielle, a deputada estadual Monica Benício (Psol-RJ) publicou imagem delas juntas e lembrou de sua "esposa, companheira, parceira de vida e de sonhos".


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