Decisão da Suprema Corte de Justiça do Panamá divulgada na quarta 1º afastou a possibilidade de avanço na cidadania LGB no país.
O órgão não só negou o direito ao casamento gay como afirmou que a união entre pessoas do mesmo sexo não alcançou o nível de ser algo importante à cidadania.
É trecho da decisão: "Há uma realidade, e ela é que, até agora, o direito ao matrimônio igualitário não passa de uma aspiração que, mesmo legítima para os grupos envolvidos, não tem categoria de direito humano nem de direito fundamental".
A decisão, tomada em fevereiro, mas só publicizada agora, era esperada desde 2016 pelo segmento LGB.
O julgamento veio de tentativa de anular partes do chamado Código da Família, que considera como casamento apenas o realizado entre homem e mulher.
Ativistas prometem levar o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Com a decisão, a Costa Rica continua a ser o único país da América Central a aceitar legalmente a união gay.
O Panamá tem várias normas que excluem homo e bissexuais, que, por exemplo, não podem ser policiais nem bombeiros.