O Papa Francisco criticou a homossexualidade e disse que essa orientação sexual não cabe aos que querem servir a Deus.
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"Na nossa sociedade, até parece que a homossexualidade está na moda, e essa mentalidade influencia de certa forma também a Igreja", disse o pontífice.
A declaração, segundo a Deutsche Welle, estará no livro La Fuerza de la Vocación, de Fernando Prado, que será lançado em várias línguas nesta segunda-feira 3.
Francisco diz que a homossexualidade no clero "é algo que preocupa", que se trata "de um assunto muito sério" e que pessoas com "essa tendência profundamente enraizada" não deveriam ser admitidas em seminários ou ordens religiosas.
Para o Papa, é um erro acreditar que gays no sacerdócio "não é assim tão grave" e que a homossexualidade seria só um tipo de afeição. "Na vida consagrada e na vida sacerdotal, não há lugar para esse tipo de afeição", afirmou o pontífice.
Francisco é visto por parte de LGBT com admiração e esperança desde que em 2013 ele declarou: "O problema não são os gays, mas o lobby. Qualquer lobby é ruim. Se os gays se aproximam de Deus, quem sou eu para julgar?".
Três anos depois, o Papa disse que a Igreja deveria pedir perdão aos homossexuais e não discriminá-los.
No entanto, no horizonte não há um arco-íris. Francisco já criticou pessoas trans, defendeu o casamento hétero e indicou psiquiatra a pais e mães de gays e lésbicas.