Nova Chechênia? Azerbaijão prende e tortura gays e transexuais

Ao menos 100 LGBT teriam sido presos e espancados; 27 foram mortos

Publicado em 22/09/2017
Azerbaijão tortura e mata transexuais e gays
Há denúncias de violência em prol da 'moralidade' no país do Leste Europeu

O Azerbaijão parece quer está seguindo os passos intolerantes da Chechênia, na Rússia.

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Há denúncia de que ao menos 100 pessoas homo e transexuais foram presas e torturadas pelo governo do país. Cerca de 26 delas teriam sido mortas.

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Segundo o site Eurasianet, a polícia alega que as prisões nada têm a ver com orientação sexual ou identidade de gênero e que as detenções foram feitas por causa de prostituição.

Outras notícias, no entanto, sobre o interior do país indicam que a "caça" aos LGBT é feita para "proteger os valores morais nacionais". Esse lado preconceituoso da sociedade fica claro ao ouvir as palavras de importantes autoridades.

"Ao defender essas criaturas que são fontes de imoralidade, doenças perigosas e que foram amaldiçoados por Deus, os círculos ocidentais estão tentando destruir nossas tradições nacionais sob o nome de 'direitos humanos", disse o vice-presidente do Partido da Justiça, Ayaz Efendiyev.

A homossexualidade é legalizada no Azerbaijão desde 2000. Uma pesquisa da Ilga-Europa, apontou o país como o pior do continente para LGBT viverem.


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