O caso ocorreu com o médico Diogo Rabelo, de 33 anos. Imagens do evento viralizaram nas redes sociais.
Em um dos vídeos mais assistidos, com cerca de 10 minutos, o médico conta que o relacionamento com o também médico Vitor Bueno começou no carnaval de 2019.
"Nós noivamos em novembro do ano passado, em janeiro começamos a morar juntos, e em fevereiro assinamos o contrato do casamento. Combinamos que eu pagaria a cerimônia e que ele me reembolsaria depois aos poucos, mas terminamos em julho depois de uma série de brigas", relata o médico.
Em junho, Vitor propôs cancelar a cerimônia, mas Diogo diz que muitos dos convidados já haviam comprado passagens e reservado estadia - não reembolsável - em um resort em Itacaré, na Bahia, local escolhido para o casamento.
"A gente se separou definitivamente em julho, quando ele saiu de casa. Eu fiquei desesperado, fui atrás, disse a ele que o amava, até que me mataria se não tivesse volta, mas ele não se comoveu. Analisei a situação durante um mês, e decidi que eu tinha que me valorizar e me amar. Mantive a cerimônia e, dos meus 50 convidados, 40 vieram", explica. A cerimônia foi realizada em 17 de outubro.
A iniciativa foi comparada nas redes à da influenciadora Alinne Araújo, que no ano passado manteve a cerimônia de casamento após término com o noivo. A jovem sofria de depressão e se suicidou após críticas na internet.
Segundo O Globo, Diogo é do interior de Rondônia e, por pressão paterna, só assumiu sua homossexualidade após formado e vivendo em São Paulo, para onde se mudou em 2013. Ele sustenta a mãe na capital paulista e não conversa com o pai, a quem chama de homofóbico.
O médico é conhecido nas redes por cursos em que ensina aplicacão de botox - suas aulas chegam a custar R$ 19 mil. Ele tem um clínica no bairro nobre de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e afirma faturar cerca de R$ 500 mil mensais.
"Ano que vem tenho vontade de abrir a minha segunda clínica, e quero fazer um MBA em Finanças para gerir meu negócio, mas eu já sei que dinheiro não traz felicidade. Em cinco anos eu me vejo na ONG Médico Sem Fronteiras", afirma.