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Margareth Hernandes quer ser deputada e efetivar educação inclusiva

Advogada lésbica é presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero da OAB Nacional e da Comissão de SC

Publicado em 19/09/2022
Margareth Hernandes: candidata a deputada estadual por Santa Catarina
Ativista também tem preocupação com a saúde mental de LGBT e da população em geral

Candidata pelo PSB a deputada estadual, a advogada Margareth Hernandes é nascida em Uruguaiana (RS) e mudou-se para Santa Catarina aos seis meses de idade.

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Hoje, aos 62 anos, a militante LGBT quer ajudar a pensar e construir uma nova política no Estado.

Presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero da OAB Nacional e da Comissão de SC e lésbica assumida, Margareth propõe melhora no acesso à saúde da população trans e a facilitação de consulta a profissionais tais como psiquiatras e psicólogos para prevenção do suicídio.

Ao Guia Gay Floripa, a advogada conversou sobre seus projetos.

O Brasil é um dos países mais avançados do mundo em direitos LGBT, mas ainda há desafios para a cidadania arco-íris. Quais suas propostas para que Santa Catarina avance nesse campo?
Os direitos no Brasil estão assentados em jurisprudência de tribunais superiores, necessitam urgentemente transformar-se em leis. No entanto, a competência é federal. Eu, como deputada estadual quero transformar em políticas de estado o acesso à saúde para a população trans em todo o território catarinese, ambulatórios com treinamento de pessoal com especialistas nesse segmento. Dentre tantas outras políticas públicas específicas.

Fora a questão LGBT, quais seus projetos para a população catarinense em geral?
Educação inclusiva; ainda na educação, fortalecimento da lei número 14.645, que dispõe sobre o ensino da história afro, combate ao racismo, homofobia e o respeito às mulheres; transformar em lei a obrigatoriedade de terapias reflexivas para homens envolvidos em violência doméstica.

Em que seu mandato vai se diferenciar em relação ao que se tem na política atualmente?
Eu quero cuidar das pessoas, parece clichê, mas precisamos pensar no cidadão como indivíduo, facilitar o acesso a médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas na rede pública estadual e municipal, pois os transtornos mentais são o mal do século. As pessoas estão morrendo por dores internas, que precisam ser trabalhadas. O suicídio tem crescido assustadoramente dentre jovens.

Essa entrevista faz parte de série do Guia Gay Floripa com candidaturas de pessoas LGBT. O objetivo é dar visibilidade as suas propostas de forma a colaborar com a decisão do segmento arco-íris e simpatizantes na hora do voto.


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