A gerente Tatiana Ferreira Lozano Pereira foi condenada a 25 anos e oito meses de prisão por matar o próprio filho.
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Em janeiro de 2017, o nome de Itaberli Lozano ecoou dentre a comunidade LGBT em todo o País.
O corpo do jovem, então com 17 anos, foi encontrado carbonizado em um matagal da cidade de Cravinhos, interior de São Paulo.
Tatiana não aceitava a homossexualidade do filho e o agredia. Itaberli foi morar com a avó e um tio em 27 de dezembro de 2016. Dois dias depois, recebeu uma ligação da mãe e voltou para casa. Depois disso, nunca mais foi visto.
Tatiana confesou o crime ao ser presa após investigação da polícia. No primeiro depoimento, ela disse que matou Itaberli a facadas após uma discussão.
Depois, envolveu os nomes de dois jovens - Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa. Ela contou que pediu que os dois dessem uma lição no filho.
Em sua casa, os dois rapazes e um terceiro - então menor de idade - espancaram Itaberli. Foi a própria Tatiana que encerrou a sessão de tortura esfaqueando o próprio filho. O padrasto de Itaberli, Alex Canteli Pereira, ajudou a levar o corpo para o canavial.
Victor e Miller foram condenados, cada um, a 21 anos e oito meses de prisão. As defesas entrarão com recurso.
O julgamento do padrasto (acusado de ocultação de cadáver) ainda não foi realizado.
A assassina foi levada para a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.