Gays, lésbicas e bissexuais são mais propensos a usarem cigarro eletrônico - também conhecido como vape - do que heterossexuais.
Estudo divulgado pelo departamento de saúde dos Estados Unidos, na terça-feira 19, mostra que 38% de LGB já experimentaram esses cigarros, em comparação com 16,5% das pessoas heterossexuais.
Do grupo de LGB, quem mais usou vape foram bissexuais. Quase metade deles - 46,7% - já provou. O número cai para 31,7% dentre gays e 26,7% dentre lésbicas.
Quando analisados apenas os jovens, LGB também são mais propensos a usar vape. Mais de 56% dos alunos do ensino médio que se identificam como lésbicas, bissexuais ou gays já fizeram uso do cigarro eletrônico contra 49,8% dos estudantes héteros.
Os dados foram colhidos entre 2019 e 2021 e integram relatório de 837 páginas.
"Este relatório conclui que quase uma em cada cinco mortes nos Estados Unidos é causada pelo tabaco, e lança luz sobre o fardo desproporcional suportado por certas comunidades, incluindo comunidades LGBTQAI+", afirmou Kristy Marinak, consultora científica sênior do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e coeditora do estudo, à NBC News.
Especialistas alertam que a nicotina dos cigarros eletrônicos é bastante viciante e pode causar problemas cardiovasculares e pulmonares, assim como diversos tipos de câncer, como os de esôfago, estômago, rim e fígado.
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