O governo do Kuwait criticou a Embaixada dos Estados Unidos no país por "apoiar a homossexualidade".
A nação do Oriente Médio convocou o diplomata James Holtsnider para entregar a ele, pessoalmente, um memorando condenando a atitude da embaixada na internet.
Nas redes sociais, a equipe de Holtsnider republicou, na quinta-feira 2, declaração do presidente norte-americano Joe Biden, em apoio à comunidade LGBT por causa do mês do orgulho, celebrado em junho.
"Todos os seres humanos devem ser tratados com respeito e dignidade e devem poder viver sem medo, não importa quem sejam ou a quem amem", escreveu Biden.
No mesmo dia, o Ministério das Relações Exteriores do Kuwait chamou o diplomata, desaprovou a publicação e exigiu que a atitude de apoiar LGBT não se repita.
Em comunicado, o governo local solicitou que a Embaixada dos Estados Unidos respeitasse as leis do Kuwait e "não publicasse essas postagens".
Algumas autoridades locais responderam a mensagem no Twitter, como o deputado Osama Al-Shaheen, que escreveu: "O comportamento da embaixada norte-americana é inaceitável".