Internet reage a bloqueio de conteúdo LGBT no YouTube

Vídeos e clipes com apelo aos arco-íris não sendo mais veiculados a crianças e adolescentes

Publicado em 19/03/2017
YouTube bloqueia conteúdo LGBT
Plataforma de vídeos tentou explicar, mas não convenceu

Há alguns dias o YouTube mudou a definição de vários vídeos de conteúdo LGBT para o modo restrito, o que os deixa inacessíveis a menores de 18 anos.

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Neste "pacote de proibições" entraram também diversos clipes de cantoras pop amadas pelos gays, como Lady Gaga (Born This Way, Bad Romance) e Ariana Grande (Side to Side), que agora estão bloqueados. Mas qual o mal que homens afeminados fazendo poses em Vogue da Madonna podem causar a uma criança ou a um adolescente?

Ao site Gizmodo, a youtuber Rowan Ellis, que posta vídeos com uma perspectiva feminista e LGBT, disse que 40 de suas publicações foram colocadas no modo restrito. Já a youtuber NeonFeona, que trata de bissexualidade, afirmou que seus vídeos sobre namoradas agora estão restritos, mas os que tratam de namorados estão liberados. 

Um porta-voz do Google/YouTube tentou explicar ao site, mas só enrolou. Ele disse que o modo restrito é um recurso usado por uma pequena parcela de usuários que querem uma experiência mais limitada no YouTube e que alguns vídeos que abordam sexualidade, sáude e política podem não aparecer para usuários que optarem por usar esse recurso.

Nas redes sociais, usuários subiram a hashtag #YouTubeIsOverParty (YouTube acabou com a festa). Alguns lembram que conteúdos mostrando pessoas torturando animais, fazendo bullying em crianças ou com a versão pornográfica de Deu Onda (Meu Pau Te Ama), do MCG 15 continuam totalmente acessíveis a qualquer idade. Fica difícil defender o YouTube, não?

 

 

 

 

 

 


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