A Igreja Anglicana anunciou que decidirá sobre a relação de sua doutrina com temas como sexualidade, casamento e gênero.
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O prazo limite que os líderes da instituição religiosa colocaram para se chegar a uma conclusão é 2022.
As discussões começaram há três anos e já resultaram em um livro de 480 páginas - o maior sobre o assunto feito por religiosos até hoje -, que o projeto "Vivendo em Amor e Fé".
No prefácio, assinado pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welby, e pelo arcebispo de York, Stephen Cottrell, há desculpas pelos "enormes danos e mágoas" que a igreja causou a pessoas LGBT.
Segundo os religiosos, a igreja falou com muita severidade sobre a verdade, santidade e o discipulado.
"A beleza suprema e única da pessoa de Jesus de Nazaré é encontrada não apenas em que ele é a verdade, mas também em que sua verdade é abundante em graça e amor", escreveram eles.
O bispo de Coventry, Christopher Cocksworth, que liderou os trabalhos, afirma que uma das decisões debatidas é a de promover uma votação em assembleia com os bispos para decidirem a permissão para casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"As nossas diferenças mais prementes são as questões sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, e reconhecemos que aqui as decisões em várias áreas interconectadas precisam ser tom adas com certa urgência", diz trecho do livro.
A Igreja Anglicana, também conhecida por Igreja da Inglaterra, tem 25 milhões de fiéis no Reino Unido e cerca de 86 milhões no mundo.
As informações são do The Times of London.
