O Chile, enfim, se tornou o sexto país da América do Sul e nono nas Américas a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.
Nesta terça-feira 7, a Câmara dos Deputados aprovou o casamento homossexual.
O texto passou antes pela Comissão de Constituição do Senado e pelo plenário desta Casa, onde teve 21 votos a favor, oito contrários e uma abstenção.
O projeto de lei precisa apenas da sanção do presidente Sebastián Piñera, que é de direita.
O movimento LGBT conta com a aprovação já que foi o próprio Piñera quem pediu urgência ao Congresso do país para que esse direito fosse garantido, em junho. Anos antes, o mandatário era contrário a esse direito.
Houve forte mobilização ativista tanto nas ruas quanto nos gabinetes para pressionar os parlamentares a aprovar o projeto de lei.
Desde 2015, casais do mesmo sexo contavam no país com o Acordo de União Civil, que legalizava a situação legal das relações, mas não permitia, por exemplo, a adoção de crianças.
A principal entidade LGBT do país, a Movilh, celebrou a conquista.
"Após séculos de abusos, as portas da justiça, da igualdade e da dignidade se abrem para as pessoas do mesmo sexo."
Com a mudança do Chile, 80% da população da América, agora, vive em países que garantem o direito ao casamento igualitário.
No mundo, o Chile é a 30ª nação a legalizar a união gay e lésbica.
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