Viralizou no Twitter esta semana a postagem de um jovem gay que disse ter demitido uma funcionária por ela ser homofóbica.
A maioria dos usuários apoiou a atitude do rapaz, mas teve quem fez recorte de classe, gênero e etnia para criticar a sua atitude.
"A gente acabou de demitir a moça que limpava aqui em casa por postar nas redes sociais conteúdo pró-Bolsonaro e anti-LGBT... hipocrisia né, a pessoa acha que a gente não devia existir e que vamos corromper as crianças, mas nosso dinheiro ela quer", escreveu Michel Arcas, na segunda-feira 20.
Na postagem, que recebeu quase 70 mil curtidas e mais de 5 mil comentários, várias pessoas questionaram se ele não deveria ter apenas conversado com a empregada doméstica.
Outros foram além e apontaram a cor de Michel e deram voltas em questões identitárias para tentar defender a funcionária homofóbica.
Várias pessoas lembraram que a atitude de "passar pano" pra homofobia quando se fala de uma pessoa pobre ou supostamente negra é comum principalmente dentre simpatizantes da esquerda - héteros ou LGBT.
A polêmica lembra uma postagem também no Twitter, de 2020. Naquela vez, um engenheiro gay demitiu um pedreiro homofóbico e várias pessoas na rede - incluindo influenciadoras transexuais e travestis - defenderam o funcionário.
No entanto, ao contrário do engenheiro de 2020 que deu ouvidos às influenciadoras que tentavam defender o homofóbico, Michel se mostrou firme em sua decisão.
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