A cantora Gal Costa opinou sobre a reconhecida homo e transfobia do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e falou sobre o que ela acredita que motiva as pessoas a votarem nele.
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"Que as pessoas estão votando em Bolsonaro por ódio ao PT; o cara é um voto de ódio", disse a artista ao Universa.
"Ele é racista, homofóbico, grita com mulher. Quem respeita os outros não quer um presidente assim. Ter ódio de um cara só porque ele é travesti (sic) é muito estranho. Talvez esse ódio seja uma atração", afirmou.
Gal disse que vota em Ciro Gomes porque ela quer "equilíbrio e harmonia". Ela aderiu à campanha #EleNão e disse que foi xingada por isso. "Como dizia Brizola, artista não dá voto, mas tira."
A cantora, no entanto, não permite que se pergunte sobre sua orientação sexual. Quando a reportagem iniciou uma questão dizendo "Você é reservada em relação à sua sexualidade", Gal interrompeu e encerrou o assunto: "Sou. Ponto final".
A reportagem ainda tentou: "Não posso terminar a pergunta?". Ela respondeu: "Não".
O site fez questão de publicar qual seria a pergunta que não pôde terminar durante a entrevista: "Você é reservada em relação à sua sexualidade e diz que gosta de manter privada ao menos essa parte da vida. Num momento em que o ódio à orientação sexual das pessoas está tão violento, não pensa em mudar essa posição?".
Em 2008, a cantora Marina Lima revelou que perdeu a virgindade, aos 17 anos, com Gal Costa. Isso irrritou Gal que não teria deixado Marina entrar em sua casa e respondeu, em 2012, à Folha de S.Paulo: "Marina quem? Não conheço".