Pesquisa realizada com habitantes de Fortaleza mostrou que a rejeição à igualdade de direito para homossexuais, portanto, a homofobia, está mais presente nas pessoas com renda menor, escolaridade mais baixa e evangélicas.
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Questionadas sobre sua opinião a respeito do casamento entre pessoas do mesmo sexo, 41% das pessoas disseram ser favoráveis e 40% contra (17% mostraram-se indiferentes e 2% não sabem). O índice de reprovação diminuiu 11% em relação a pesquisa semelhante feita em 2010.
Ao analisar o recorte por escolaridade, vê-se que o apoio é maior dentre os que têm nível superior (55%). Dentre os que declaram nível médio, 40% são favoráveis e apenas 35% dos que têm nível fundamental pensam o mesmo.
A pesquisa mostra que os que ganham mais de cinco salários mínimos também são mais favoráveis (49%) do que os recebem entre dois e cinco salários (44%) e dos que recebem até dois salários mensais (38%),
O apoio é muito maior dentre os mais jovens - 55% dos que têm entre 16 e 24 anos aprovam a união homo contra apenas 16% dos que têm mais de 60 anos. Mulheres são ligeiramente mais favoráveis - 42% são a favor e 36% contra - enquanto 40% dos homens são favoráveis e 45% contra.
Dentre as religiões pesquisadas, evangélicos são os mais intolerantes - 64% dos pentecostais e 61% dos não pentecostais se dizem contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O índice de rejeição é o dobro dos católicos - 30% contra e 46% a favor. Das pessoas que disseram não ter religião, 60% são favoráveis e 17% contra.
O estudo, realizado pelo O Povo/Datafolha, ouviu 864 pessoas acima de 16 anos entre 20 e 21 de outubro e com nível de confiança de 95%. Os números foram divulgados pela coluna Cena G, do jornal O Povo.