Faye Dunaway está sendo processada por um ex-assistente por homofobia.
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Michael Rocha foi contratado como assistente da atriz, de 78 anos, para a peça Tea of Five.
O rapaz era encarregado de, dentre outras coisas, lhe dar a medicação, organizar sua agenda e transportá-la para os ensaios.
Mas a convivência com Faye foi difícil. Na ação na Justiça, Michael relata que a atriz frequente e implacavelmente lhe dirigia frases humilhantes e abusivas.
O ex-assistente conta que a atriz usou sua orientação sexual para humilhá-lo no trabalho e o teria chamado de "viadinho". Ela também se referia à equipe como "cambada de viados".
Rocha gravou algumas falas homofóbicas e mostrou para a própria atriz. Duas semanas depois, ele foi demitido sob alegação de que ela "não estava mais confortável" com ele.
Dunaway fez a peça por apenas três semanas em julho. Ela foi demitida por causa das constantes brigas com elenco e técnicos.
A atriz teria interrompido uma apresentação para reclamar da iluminação. Em outra sessão, ela pediu a uma pessoa da plateia para que tirasse o chapéu que estava em seu joelho porque o objeto a estava distraindo.
Dunaway foi três vezes indicada ao Oscar e ganhou a estatueta na última delas, em 1977 por Network - Rede de Intrigas.
Seu comportamento sempre foi complicado nos sets de filmagem. Bette Davis, que também nunca foi fácil, disse em 1988 que Dunaway foi a pior pessoa com quem trabalhou. Davis a descreveu como "totalemente impossível", "não profissional" e "não cooperativa". Elas trabalharam juntas em O Desaparecimento de Aimee (1976).