Sem grandes retrocessos, mas também sem avanços ainda necessários. Pela primeira vez nos 13 anos do Rainbow Europe Map (o Mapa Arco-íris da Europa), não é vista nenhuma alteração significativa em ganho de direitos para a população LGBT.
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"É preocupante relatar uma paralisação quase total dos direitos e da igualdade LGBTI", avalia Evelyne Paradis, a diretora-executiva da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (Ilga-Europa), responsável pelo estudo.
"No ano passado, vimos aumento da repressão política contra as pessoas LGBTI, um aumento acentuado nas dificuldades socioeconômicas e a disseminação do ódio contra LGBTI nas ruas e on-line em toda a região."
"Nesse contexto, a resposta dos governos deve ser com mais ações concretas, para garantir que as pessoas estejam mais protegidas, e não menos. Os direitos humanos das pessoas LGBTI simplesmente não podem ser algo que você abandona quando as circunstâncias são desafiadoras."
Quanto à colocação dos países, Malta ocupa o primeiro lugar pelo sexto ano consecutivo.
Na pontuação, que vai de 0% (violação grave a direitos humanos) a 100% (igualdade total de direitos), Malta chegou a 94%.
O país no sul do continente acrescentou características sexuais na proteção da Lei dos Refugiados e ganhou pontos também em indicadores como "reconhecimento não-binário" e "procedimentos legais de reconhecimento de gênero para menores de idade" (ambos incluídos este ano).
Pela quarta vez, a Bélgica ficou na vice-liderança (74%) e pelo terceiro ano seguido em terceiro, Luxemburgo (72%). Completam o top 5, Portugal (68%) e Noruega (67%).
No fim do ranking, que inclui 49 nações, estão os mesmos países da edição anterior: Azerbaijão (2%), Turquia (4%), Armênia (8%), Rússia (10%) e Mônaco (11%).