O casamento entre pessoas do mesmo sexo em Honduras pode ficar ainda mais longe de ser realidade.
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Parlamentares conservadores e/ou religiosos aprovaram em primeira votação projeto de lei que exige mais votos do que é exigido atualmente para a mudar a Constituição. Foram 88 votos a favor, 28 contrários e sete abstenções. A segunda e última votação será feita em 2022.
A tentativa mudança é feita principalmente para barrar autorização ao aborto e às uniões homo, ambos proibidos nesse país de 9,5 milhões de habitantes.
Atualmente, são necessários 86 votos para mudar a lei máxima do país (dois terços do parlamento, de 128 integrantes). A nova proposta, se ratificada, exigirá três quartos desse total, ou seja 96.
À agência de notícias Reuters, o ativista LGBT hondurenho Kevihn Ramos explicou porque a proposta venceu.
"Essa reforma é produto de uma religião imposta pelo Estado a Honduras", afirmou.