Começou a valer nesta terça-feira 26 o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Costa Rica.
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O país é o primeiro na América Central e Caribe, região mais homofóbica do continente americano, a legalizar essas uniões.
A conquista foi celebrada pelo presidente costa-riquenho, Carlos Alvarado Quesada. "Em união, debaixo de uma mesma bandeira, construamos uma nação melhor", afirmou o mandatário nas redes sociais.
O canal público de TV Sinart fez contagem regressiva e transmitiu na primeira hora desta terça o primeiro casamento homossexual do país e que uniu Dunia Araya e Alexandra Quiros,.
Em 2018, o Supremo Tribunal de Justiça declarou inconstitucional disposição do Código da Família que proibia o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Foi determinado, na ocasião, que o Congresso teria 18 meses para legislar sobre o tema. Em caso contrário, a disposição seria anulada em 26 de maio, como aconteceu.
Em entrevista à Agência France-Presse (AFP), o presidente Alvarado comentou que o momento é propício para a população se aceitar, independentemente das diferenças.
"A inclusão de pessoas da comunidade LGBTI é tão importante quanto a validação de que podemos ter crenças religiosas diferentes, praticá-las livremente e todas coexistirem sem nos machucar", disse.
A Costa Rica é o o 29º no mundo e oitavo país das Américas a legalizar a união homossexual. Os demais do continente são Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Colômbia, Equador e Uruguai.
No Caribe, estão os países mais homofóbicos das Américas. A homossexualidade é ilegal em Barbados, São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda, Dominica, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia e Granada (nestes quatro últimos só sexo gay é crime, lésbico, não).