Corpos abraçados em Pompeia poderiam ser amantes gays

Arqueólogos descobriram que 'As Donzelas', na verdade, eram dois homens jovens

Publicado em 15/04/2017
Corpos encontrados em Pompeia, vítimas do Vesúvio, chamados de As Donzelas, podem ser amantes gays
Corpos são dois dos 86 encontrados na região. Reprodução IFL/Science

A imagem é chamada de "As Donzelas", mas, calma, não foi denominada assim por nenhum arqueólogo homofóbico metido a engraçadinho. 

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Por muito tempo, os historiadores acreditavam que estes dois corpos abraçados que foram "engessados" pelas cinzas do Vesúvio (o famoso vulcão italiano que destruiu a cidade de Pompeia no ano 79) eram de duas mulheres. 

No entanto, agora sabe-se que eram de dois homens. E mais: um de 18 anos e outro de 20 e que não tinham laços consanguíneos, ou seja, não eram pai e filho nem irmãos. 

A hipótese de que eram amantes, portanto, é uma das mais prováveis. "Quando essa descoberta foi feita, que não eram duas meninas, alguns estudiosos sugeriram que poderia haver uma conexão emocional entre os dois", disse o professor Stefano Vanacore, chefe da equipe de pesquisa de Pompeia, ao jornal The Telegragh. "Mas estamos falando de hipóteses que nunca poderão ser verificadas."

Um dos corpos está deitado em ângulo reto em relação ao segundo e com a cabeça apoiada em seu peito, como se em busca de conforto e proteção. A idade e sexo dos corpos foram descobertos após inúmeros testes antropológicos e de DNA de seus ossos e dentes. Os corpos foram descobertos no início do século 20 e são dois dos 86 encontrados na região, dentra as centenas de vítimas do vulcão.


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