Colégio de Minas Gerais é processado por proibir cadernos arco-íris

Ministério Público de Minas Gerais pede indenização coletiva de R$ 500 mil

Publicado em 02/05/2022
arco-iris lgbt Minas Gerais
Norma do colégio proíbe arco-íris e unicórnios, considerados como 'anti-família'

Um colégio no interior de Minas Gerais sofre ação civil pública no valor de R$ 500 mil por danos morais coletivos.

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Em janeiro, o Colégio Recanto do Espírito Santo, de Itaúna (cerca de 86 km de Belo Horizonte), pediu aos pais que não comprassem materiais escolares que estampassem símbolos associados à comunidade LGBT, tais como o arco-íris e unicórnio.

Segundo a mensagem enviada aos responsáveis pelos estudantes, o motivo do alerta seria por causa de uma ideologia anti-família contida nesses símbolos. O Ministério Público de Minas Gerais avalia que a iniciativa é discriminatória. 

A escola é ligado ao movimento católico conservador da cidade.

O Ministério Público propôs acordo com os responsáveis pela escola, mas a instituição "nem mesmo reconheceu o caráter preconceituoso e discriminatório da conduta", explicou o órgão. 

 


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