A Federação Internacional de Natação, conhecida também como World Aquatics, cancelou a categoria destinada a atletas transexuais no Campeonato Mundial de Natação que será realizado entre 6 e 8 outubro, em Berlim. O motivo? Falta de inscrições.
A categoria, que se chamava "aberta", foi anunciada após a entidade vetar, em junho de 2022, atletas transexuais de competirem em categorias femininas de elite.
Haveria disputas nos 50 e 100 metros em várias modalidades da natação, mas nenhuma pessoa se inscreveu.
Segundo o The Guardian, a decisão da World Aquatics de proibir mulheres transexuais em competições femininas caso tivessem passado pela puberdade masculina veio após pesquisa mostrar que as mulheres trans mantiveram uma vantagem significativa sobre as nadadoras, mesmo depois de reduzirem seus níveis de testosterona por meio de medicamentos.
Outro fator que contribuiu para a proibição foi o sucesso da estadunidense Lia Thomas, que havia sido uma nadadora universitária regular como competidora masculina, mas ganhou um título universitário nacional na categoria feminina após transição de gênero.
Nos últimos 12 meses, vários outros organismos desportivos, incluindo o atletismo e o ciclismo, seguiram um caminho semelhante. Mas a World Aquatics é a primeira a tentar criar uma terceira categoria de competição separada das provas masculinas e femininas.
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