Um casal homossexual foi vítima de discriminação e violência por uma mulher em uma padaria na região central.
No X, antigo Twitter, o jornalista Rafael Gonzaga relatou que o caso ocorreu na madrugada do último sábado, por volta de 4 horas da manhã, na padaria Iracema, em Santa Cecília.
Segundo o G1, no boletim de ocorrência, o casal explica que ao chegar no estacionamento do local, três pessoas - dois homens e uma mulher - estavam paradas em uma das vagas.
Quando o carro do casal se aproximou, os dois homens saíram, mas a mulher cruzou os braços e só saiu quando foi retirada por um de seus conhecidos.
Em seguida, a mulher retornou e empurrou o retrovisor do veículo da vítima, além de gritar.
Ela xingou os dois de termos homofóbicos, como "veados", e jogou um cone de sinalização contra as vítimas.
Rafael relata no X que a mulher os perseguiu dentro da padaria "pra dar um show de horrores".
Lá dentro, ele filmou parte da ação da mulher. Em determinado momento, ela agride o casal.
Essa mulher começou a gritar ofensas homofóbicas contra nós ainda no estacionamento, nos perseguiu até a porta da padaria, atirou um cone de trânsito contra nós (!!!) e entrou na padaria pra dar um show de horrores. Esse é o momento que ela agride a mim e meu namorado: pic.twitter.com/loKCmeavz0
— Rafael Gonzaga (@rafaaagonz) February 6, 2024
"Eles são veados e eles podem fazer o que eles querem (...) e tá achando que podem fazer o que querem, por que dá o c* (...) E os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional e tenho educação, diferente dessa porr* aí", diz a mulher que é gravada nesse momento.
Sim, temos vídeo de tudo. Nesse abaixo, ela diz coisas como "eles são viad*s e acham que podem fazer o que eles querem, até ir onde a gente está. Os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional e tenho educação, diferente dessa porr* aí". pic.twitter.com/ZXfAmBaDJh
— Rafael Gonzaga (@rafaaagonz) February 6, 2024
Eles chamaram a polícia e prestaram depoimento na delegacia. O caso foi registrado como "preconceitos de raça ou de cor" e "lesão corporal".
Enquanto meu namorado filmava ela, eu ligava para o 190 - foram 4 tentativas até vir uma viatura. Fui agredido no rosto, fiquei com o nariz sangrando. Quando a PM chegou, ao invés de levar a agressora pra delegacia, ela foi mandada pra casa e é por isso que tô postando isso aqui. pic.twitter.com/d8RmGQW2eV
— Rafael Gonzaga (@rafaaagonz) February 6, 2024
Rafael reclamou, no X, que em vez da mulher ser levada ao distrito policial, "ela foi mandada pra casa".
"Estamos seguindo os trâmites legais para que essa mulher pague no rigor da lei pelo crime de homofobia. Já passou da hora dessa gente aprender a respeitar os outros", escreveu o jornalista.
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