No domingo 25, plebiscito no Chile aprovou a feitura de nova constituição após fortes protestos de rua, dos quais participou o ativismo LGBT. A mudança vinda daí deve ocorrer apenas em 2022 no cenário mais otimista. Entretanto, a comunidade arco-íris do país não quer esperar para ter o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
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A melhor notícia a esse respeito ocorreu há poucos dias, quando a Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Regramento do Senado aprovou maioria dos itens do projeto de lei do matrimônio homossexual apresentado em 2017 pela então presidente da República de esquerda Michelle Bachelet.
A principal entidade ativista arco-íris do país, o Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh), classificou o episódio como o mais importante já dado no Congresso Nacional a esse respeito.
O país tem a união civil entre pessoas do mesmo sexo, aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, entretanto, em nome da igualdade e da adoção de crianças, a comunidade mira a legalização do matrimônio.
O atual presidente, o direitista Sebastián Piñera, diz apoiar a iniciativa, mas é criticado por não fazer gestões diretas para o avanço da proposta.
Nos dois casos, o país de 19 milhões de pessoas, está atrás do Brasil. A união civil aqui foi validada em 2011 e o casamento em 2013. A adoção por casais homo também é direito na lei brasileira.
Um dos itens do projeto, que ainda precisa passar por análise de alguns pontos, também quer mudar todos os documentos civis chilenos. Sairiam os nomes pai e mãe e ficaria filiação.