Administradora de grupo de Whats é punida por não excluir homofóbicos

Homem foi chamado de 'bichona' e 'veadão', dentre outros termos

Publicado em 25/06/2018

Administradora de grupo de Whats é condenada por insultos homofóbicos

Em grupos de WhatsApp enviam-se muitas mensagens e fotos, mas quem responde caso alguém se sinta ofendido?

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A Justiça de São Paulo condenou a administradora de um grupo na rede social após um homem ter sido insultado com xingamentos homofóbicos.

A mulher abriu o grupo para reunir pessoas que quisessem assistir a jogos da Copa do Mundo de 2014. 

Entretanto, segundo o Jusbrasil, um dos integrantes do grupo foi alvo de bullying e ofensas e foi chamado de "garoto especial", "veadão", "gay", "bicha" e "bichona".

A 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu que em tese o administrador do grupo não atua como moderador e não pode prever que ofensas seriam proferidas.

Porém, diante dos fatos, a pessoa que criou o grupo deveria ter excluído os ofensores. A mulher apenas deletou o grupo e criou outro depois.

Por causa de sua omissão, a mulher foi condenada a pagar R$ 3 mil por danos morais ao ofendido.


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