Suas palavras reverberam. Seus pensamentos têm adesão. Frequentam circulos de poder, na mídia, na política, no ativismo, nas artes, e conseguem moldar grupos e sistemas a seus argumentos. Muitas pessoas se identificam com suas trajetórias e passam a fazer parte dela. Líderes. Ídolos. Exemplos. Antagonistas.
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Eles e elas são LGBT que ajudam a construir a historia contemporânea não só da comunidade arco-íris como também brasileira de forma geral.
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Como forma de reconhecimento de tudo isso, apresentamos a lista 50 LGBT Mais Influentes do Brasil em 2018.
Trata-se de iniciativa da Rede Guiya, responsável pelos Guia Gay São Paulo, Guia Gay Brasília, Guia Gay Salvador, Guia Gay BH e Guia Gay Floripa.
Não é um rol de famosos simplesmente, não é um compêndio matemático de quem mais possui seguidores em redes sociais. Foi analisada a atuação de mais de 130 LGBT no Brasil durante 2018 para chegar à seleção final.
O critério foi saber o quanto essas pessoas conseguem influenciar a vida de pessoas e os rumos do país, das áreas em que atuam e de lugares onde vivem. Eis quem deixou marcas. Inclusive em você!
30º Fabiano Contarato
Ele não se elegeu com a bandeira LGBT atrás de si, mas sua vitória foi histórica e com um sabor especial. Em outubro, Contarato tornou-se o primeiro homossexual assumido eleito para o Senado Federal no Brasil. O professor e delegado, filiado à Rede, conquistou mais de 1,1 milhão de votos pelo Espírito Santo. Com sua entrada, Contarato deixou Magno Malta (PR), eterno inimigo das pautas LGBT, de fora da Casa após 16 anos.
29º Liniker
Ela tem só 23 anos, mas já se tornou uma das vozes mais admiradas da nova safra da MPB. Liniker percorre o Brasil em festivais junto a sua banda Os Caramelows e deixa sua mensagem, em qualquer ocasião que tenha o microfone nas mãos, sobre as questões de cidadania negra e LGBT.
28º Thammy Miranda
O homem trans mais conhecido do Brasil há muito deixou de ser apenas filho de Gretchen. Em 2018, como integrante de reality show na tevê fechada e com declarações na imprensa, deu muitas lições sobre sua identidade para milhares de pessoas. Terminou o ano garantido em 2019 como deputado estadual por São Paulo. Trata-se da realização de projeto pelo qual ele abriu mão de sua carreira artística.
27º Lia Clark
Paradas e boates LGBT Brasil afora não são as mesmas sem a presença desta drag queen. Lia é uma das artistas mais convidadas e levou sua Clark Boom Tour para todos os cantos. Em 2018, emplacou inúmeros hits - como Tipo de Garota, Bumbum no Ar, Lento e Tu Aguenta - mostrando que o funk pode (e deve) sair da caixinha e mostrar outras narrativas e realidades.
26º Filipe Roloff
O executivo viveu 2018 sob o título de um dos 50 futuros líderes LGBT mais influentes do mundo, concedido pelo jornal britânico Financial Times. E continuou a fazer jus ao posto. Atuante na SAP Labs Latin America, Roloff coordena o Pride@Sap, que tem como missão disseminar a cultura de inclusão de LGBT dentre os 2 mil empregados da empresa no País. Em 2018, fundou o Pride Connection Brasil, rede de empresas compromissadas com respeito à diversidade de orientação sexual e identidade de gênero. Dentre outros feitos no ano, fica sua fala no Tedx Talks.
25º Bruna Linzmeyer
Bruna ama mostrar os cliques ao lado da amada, Priscila Fiszman, e levanta bandeira pelo movimento arco-íris em qualquer ocasião. Ela já namorou o ator Michel Melamed, mas faz questão de se autointitular “sapatão”, como forma de empoderamento desta identidade. Talentosa e corajosa, Bruna é prova que o público sabe não misturar estações: se na vida real é lésbica, na TV, em O Sétimo Guardião, sua personagem, Lourdes Maria, é pegadora e deixa nenhuma dúvida da heterossexualidade.
24º Matheus Mazzafera
Com bom humor e muita sinceridade, ele extrai das celebridades confissões e declarações inusitadas que repercutem em toda a mídia brasileira. Seu canal no Youtube tem 4,4 milhões de assinantes, o que o levou a uma passagem pelo extinto Vídeo Show, em 2018. Mesmo com a audiência morna para os padrões da TV Globo, o programa lhe deu ainda mais status e seu quadro era o mais aguardado da atração. (Foto: Iudi Richele)
23º Luba
Com quase um vídeo por dia, seu canal se tornou referência para youtubers (LGBT ou não) em todo o Brasil. Nenhum vídeo conquista menos de 200 mil visualizações e Luba tem mais de 6,5 milhões de seguidores (só nesta plataforma). O loiro fala sobre memes, pegação, relacionamentos, faz trollagens e responde aos seguidores.
22º Amara Moira
Ela foi a primeira pessoa a defender tese de doutorado na Unicamp usando nome social. E isso não é pouca coisa. Quebrar paradigmas está no DNA desta escritora e professora de literatura que tornou-se uma voz sempre requisitada a ser ouvida em eventos em todo o País. Seu livro E Se Eu Fosse Puta relembra sua experiência como prostituta.
21º Lulu Santos
O lugar dele era já honroso: um dos principais nomes da música pop no Brasil. Em 2018, novo trono: agora dentre LGBT. Lulu assumiu namoro com o modelo baiano Clebson Teixeira. Antes, o relacionamento mais famoso do cantor foi com a esposa, a jornalista Scarlet Moon, o qual durou 28 anos. Como foi recebido o outing? Com uma grande onda de amor vinda do público, como o próprio Lulu falou nos dias seguintes. E o mundo cor-de-rosa seguiu. Lulu continuou como jurado do programa The Voice Brasil, fez música para o amado e estrelou campanha de verão de grande marca de cerveja.
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