Uma carta aberta assinada por embaixadores de 43 países e mais sete representantes de organizações internacionais pede que direitos de pessoas LGBT sejam respeitados na Polônia. O Brasil não a subscreve.
Curta o Guia Gay Floripa no Facebook
Segundo a Folha de S.Paulo, o ministério das Relações Exteriores da Bélgica, país que coordenou a carta, afirmou que apenas a Embaixada do Brasil poderia responder o porquê do Brasil estar de fora.
Mais
>>> Com vestidos, deputadas fazem protesto contra presidente homofóbico da Polônia
>>> Presidente polonês afirma que ideologia LGBT é pior que comunismo
À reportagem, a pasta disse apenas que recebeu as perguntas sobre o assunto e que estava "analisando" a questão.
Países com governos conservadores, tais como Estados Unidos e Índia, assinam o documento. Até nações nas quais direitos LGBT costumam ser desrespeitados - Ucrânia e Albânia, por exemplo - também a subscrevem.
Da América do Sul, integram o apelo Argentina e Venezuela.
Nas redes sociais, a embaixadora norte-americana, Georgette Mosbacher, divulgou a iniciativa e escreveu que "os direitos humanos não são uma ideologia - eles são universais".
Outros países que assinam são África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Malta, México, Montenegro, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, República Checa, São Marino, Sérvia, Suécia e Suíça.
Na Polônia, são frequentes os relatos de ataques à comunidade LGBT. Homofóbico declarado, o presidente Andrzej Duda foi reeleito este ano.