Basta uma oportunidade para homofóbicos mostrarem quem são de verdade. O belo rapper 50 Cent voltou a dar indícios de seu preconceito ao dizer que a queda de audiência da série Empire é por ter muita "coisa gay".
Curta o Guia Gay Floripa no Facebook
A série da Fox que conta a ascenção de um rapper que constrói um império musical estreou a segunda temporada com 16 milhões de espectadores e caiu para 13,7 milhões no segundo episódio veiculado no último dia 30 nos Estados Unidos.
50 Cent produz Power, que concorre com Empire, e postou (e depois apagou) em sua conta no Instagram: "Há três milhões de espectadores a menos no episódio de Empire na noite passada. Você assistiu? Nós não mostraríamos aquela coisa gay e aquela coisa de celebridade na noite passada."
Um dos principais personagens da série é Jamal Lyon (Jussie Smollett), o filho ovelha negra do protagonista (interpretado por Terrence Howard), que é discriminado pelo poderoso pai por ser gay.
Em 2010, 50 Cent disse que homens que não dormiam com mulheres deveriam se matar. A postagem nas redes sociais foi feita logo depois da divulgação da morte de Tyler Clementi, jovem de 18 anos que se suicidou após ter imagens suas com um rapaz filmadas e divulgadas por um colega de quarto de universidade.
O rapper também já havia dito em 2005 que ser "gay não é legal" no hip-hop já que é um meio competitivo e gays não são agressivos. Em 2012, ele tentou se desculpar revelando que foi criado pela mãe que é lésbica. No ano passado, à Playboy americana, o artista disse: "Eu não tenho a ver com viados. Eu não gosto de gays perto de mim, porque eu não fico confortável com o que estão pensando. Eu não sou preconceituoso. Eu só não ando com gays - nós não temos muita coisa em comum. Eu prefiro andar com caras héteros. Mas mulheres que curtem mulheres, isso é legal."
No final de 2014, tentou se redimir novamente ao aceitar participar de um evento beneficente a LGBT moradores de rua organizado por Cyndi Lauper. Bem, está mais do que claro de que essa regeneração é impossível, não?