Antes de começar a Olimpíada do Rio, contava-se 42 atletas LGBT assumidos, o que já fazia dos jogos os mais arco-íris de todos os tempos. E a lista só aumenta.
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O primeiro ouro (e único até o momento) do Brasil veio de uma atleta lésbica, cuja orientação sexual não havia sido divulgada até então. A judoca Rafaela Silva namora há três anos com Thamara Cezar.
A namorada também a ajuda na assessoria com a imprensa e administra o perfil da judoca no Facebook. "Ela foi fundamental, porque fica responsável por marcar entrevistas", contou Rafaela ao site do Globo Esporte.
A atleta relata a importância que a amada tem em sua vida profissional. "Às vezes ela sabia que eu ficava cansada no treino e tentava minimizar a situação. Ela estava ali no dia a dia e sabia o que eu passava, quando eu estava cansada, quando eu não estava. Tudo que eu precisava ela estava ali à disposição para fazer, então, ela é muito importante nessa conquista."
O casal se conheceu no Reação, projeto social no qual ambas tomaram gosto pelo judô, mas Thamara não tinha a mesma habilidade de Rafaela para o esporte. Preferiu fazer um curso de Petróleo e Gás e agora está quase terminando a faculdade de Educação Física, além de assessorar a judoca, fazer todo o serviço doméstico e cuidar dos três cachorros no apartamento em que elas moram, em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro.