Em busca de apoio da Europa para continuar a viver, refugiados do Oriente Médio têm demonstrado que não dão exemplo de respeito e aceitação. Nesta semana, cinco gays tiveram de ser realocados em Amsterdã, na Holanda, após sofrerem ameaças de morte por outros refugiados.
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Segundo o jornal holandês Het Parool, dos cinco homens, três são da Síria, um do Iraque e um do Irã. Eles foram transferidos de abrigo porque o Exército da Salvação disse que não garantiria mais a vida deles onde estavam.
Um porta-voz do Exército da Salvação disse à publicação: "Eles não podiam se atrever a sair de seus quartos". Em outubro, outros dois refugiados foram transferidos pelo mesmo motivo e neste fim de semana, mais quatro, em Roterdã.
Apesar do ministro da Justiça holandês, Klaas Dijkoff, ter dito que não suporta a ideia de separar refugiados gays pois isso seria estigmatizá-los, a reportagem relata que no início de 2016 os homossexuais terão sua própria ala no centro de refugiados chamado Greenwood.
Em julho, em depoimento à BBC, um iraquiano gay, contou como fugiu de seu país para o Líbano, que seu próprio pai o entregaria ao Estado Islâmico e que milhares de muçulmanos comemoram nas redes sociais quando o EI mata um homossexual. Para o jovem, jogar gays do alto de prédios é uma das maneiras que o EI encontrou de conseguir apoio dos muçulmanos.