5 divas gays que já pisaram na bola com os LGBT

Publicado em 13/06/2014

Abdicando do poder que um dia já teve, Anitta ganhou destaque na sexta-feira, 13, com uma declaração infeliz. Em entrevista gravada ao programa Encontro com Fátima Bernardes, a funkeira tentou explicar por que está solteira e sugeriu, olhe o nível, que a homossexualidade é tendência de moda. 

"Eu acho que está faltando homem, sim, mas não pessoas do sexo masculino, mas homens héteros. Todos os meus amigos agora são gays. Tá na moda! E para eu ficar mesmo, acabou. Não tenho opções".

No entanto, esta não foi a primeira vez que uma cantora adorada, dublada e copiada na coreô por gays foi contra um de seus maiores públicos. Listamos, a seguir, outros exemplos de homofobia vinda de quem menos esperávamos! Vida de fã é sofrida às vezes! E de ex também!

1. Joelma

Merecidamente, a vocalista do Calypso jamais recuperou o sucesso depois de uma colocação terrível no começo de 2013. A paraense conseguiu, ao mesmo tempo, comparar gays a drogados, defender a cura gay e se colocar contra o casamento homo em conversa com a revista Época.

"Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto e sou contra. Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar”.

Nas redes sociais, a melhor resposta: "Deixar de ser drogado é parar de ouvir suas músicas".

2. Donna Summer

Ícone gay dos anos 1970, Donna Summer, assim que entrou na década seguinte, se batizou cristã nova. Começaram a surgir frases homofóbicas atribuídas a ela. A mais polêmica foi que a "aids foi uma punição de Deus aos homossexuais" (isso dito no auge da epidemia).

Em 1989, depois de seu agente ter negado as declarações nada fofas aos gays, a cantora disse à revista Advocate, principal publicação LGBT dos Estados Unidos: "Eu não olho as pessoas por suas orientações sexuais. Eu não julgo as pessoas porque eles são gays ou héteros. Meu amor pelas pessoas é baseado na minha compaixão como pessoa". E ai, você sentiu (realmente) amor?

3. Claudia Leitte

Em 2008, em entrevista a Léo Áquila, para o TV Fama, da RedeTV!, Claudia disse que preferia que seu filho "fosse macho", e seu marido, Márcio Pedreira, endossou o preconceito ao dizer, na mesma reportagem, que ele (o filho) seria "bem criado".

"Francamente não desejo que meu filho seja homossexual por vários motivos e, sobretudo, pelo preconceito absurdo que vejo meus amigos gays sofrerem. Independente do rumo da sua sexualidade, eu o amarei incondicionalmente."

A fluminense tentou se redimir em várias ocasiões depois disso, afirmando que não é homofóbica, e chegou até a ser cogitada como madrinha da Parada do Orgulho Gay de Salvador, mas a declaração jamais foi esquecida. Nem vai, parece! 

4. Cher

Até tu?! Se nos palcos ela é a "Deusa dos Gays", em casa, a coisa passou longe da inclusão de LGBT. Em sua autobiografia, Chaz Bono, filho transexual de Cher, diz que a mãe o botou para fora de casa quando ele se assumiu como lésbica.

Quando a então Chastity disse à mãe que iria assumir em público sua identidade masculina, como Chaz, a mãe não o apoiou. "As pessoas não querem ouvir falar de sua transição. Você vai ser alvo de todas as piadas dos programas de fim de noite da TV", teria dito Cher.

A diva se regenerou depois, apoiando o filho e referendando o trabalho de organizações arco-íris pelo mundo. Ufa!

5. Britney Spears

O lançamento de seu mais recente álbum, Britney Jean, no final de 2013, passaria despercebido se não fosse uma declaração da cantora que irritou alguns. Questionada sobre o que pensava dos gays, ela veio com essa: "Pego inspiração neles em quase todas as minhas músicas. Eles são como garotas". 

A cantora depois afirmou ter se surpreendido que alguém possa tê-la mal-interpretado, já que os gays são seus melhores amigos. Fica a lição de fechar a boquinha ou pelo menos pensar melhor antes de falar, né? 


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