Já faz um tempinho, mas não é só quem está perto ou acima dos 40 anos que vai lembrar. Músicas que marcam acabam por fazer parte da história de todas as gerações.
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Há 30 anos, nós descobríamos o sex appeal de uma australiana, elevávamos duas apresentadoras infantis a hitmakers e colocávamos para fora toda a revolta contra a corrupção pela voz da uma musa baiana.
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Confira 10 sucessos de mulheres que têm uma legião de fãs gays e que completam três décadas de vida:
1. Kylie Minogue, I Should Be So Lucky
Nos Estados Unidos, ela emplacou The Loco-Motion, mas foi com I Should Be So Lucky que a australiana Kylie Minogue mais repercutiu nas paradas brasileiras na década de 1980. A música também gerou uma versão por aqui na voz de Simony, que traduziu o título pelo som e ficou Acho que Sou Louca.
2. Angélica, Vou de Táxi
Outra das beldades loiras do ano, Angélica sequer havia completado 15 anos quando lançou essa versão para Joe le Taxi, da ex-mulher de Johnny Depp, Vanessa Paradis, que estava explodindo nas paradas europeias. O sucesso foi tão grande que até no programa musical Globo de Ouro, da TV Globo, a então contratada da TV Manchete era presença garantida.
3. Cher, I Found Someone
A música foi composta por Michael Bolton (de When a Man Loves a Woman) para Laura Branigan (de Self-Control). Laura a lançou em 1985, mas não teve muita repercussão. A faixa emplacou mesmo foi com a deusa Cher, que a colocou no top 10 da Billboard no início de 1988.
4. Taylor Dayne, Tell It to My Heart
Hit absoluto das pistas na época, a canção impulsionou a carreira de Taylor Dayne, que se tornou uma diva gay, em especial para o público norte-americano. O cabelão, a make e os boys com corpos à mostra não foram criados pelo Fifth Harmony, honey!
5. Gal Costa, Brasil
Para quem não sabe, esta música não fez sucesso nas paradas. Ela sequer foi lançada nas rádios, mas a mensagem da letra de Cazuza no momento em que ficou conhecida (como tema de abertura da novela Vale Tudo, um sucesso imenso no horário nobre da TV Globo) foi tão impactante que se tornou um dos ícones do ano.
6. Debbie Gibson, Foolish Beat
Idolatrada sobretudo por meninas adolescentes na época, Debbie Gibson acabou ganhando um respeitado público gay tempos depois. Essa baladaça foi um dos cinco hits de seu álbum de estreia, Out of the Blue, que emplacou nas paradas.
7. Marina Lima, Virgem
A carioca Marina Lima estava em um de seus melhores momentos nos charts. Após o estrondoso sucesso de Uma Noite e Meia (aquele do 'Toda de bundinha de fora'), a cantora seguiu com duas baladas certeiras: Preciso Dizer que Te Amo e esta aqui, Virgem, que celebra o Leblon, bairro icônico da Zona Sul do Rio de Janeiro.
8. Whitney Houston, One Moment in Time
Nos EUA, foi o ano dela. Whitney colocou quatro canções seguidas no Top 10 da Billboard. Por aqui, as rádios brasileiras a ignoraram naquele ano até o lançamento desta faixa que entrou no álbum da Olimpíada de Seul e foi direto para as primeiras posições em nossas rádios.
9. Eurythmics, You Have Placed a Chill in My Heart
Visionária que é, Annie Lennox foi quem descobriu Sophie Muller e trabalhou com ela em inúmeros clipes, muito antes da diretora fazer sucesso com vídeos do No Doubt, Garbage, Beyoncé e Rihanna. Esta faixa pertence ao sétimo álbum da dupla inglesa, Savage.
10. Xuxa, Ilariê
Parece hoje impensável que uma música intantil se torne um hit absoluto nas rádios, certo? Mas isso aconteceu com Ilariêque chegou ao número 1 nas FMs brasileiras. A faixa impulsionou o álbum Xou da Xuxa 3 que se tornou o mais vendido da bem-sucedida carreira como cantora de Xuxa - foram mais de 3 milhões de cópias só deste disco.